27 de ago. de 2008

O Movimento do Novo Luxo é irreversível

I CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DO NEGÓCIO DO LUXO TRARÁ AO BRASIL EXECUTIVOS DE ALGUMAS DAS MARCAS MAIS LUXUOSAS DO MUNDO
Estaremos lá nos dias 01, 02 e 03 - trazendo todas as novidades pra vocês!!!

O segmento Luxo movimenta cerca de US$ 210 bilhões ao ano em todo o mundo cabendo ao Brasil 1% desse faturamento. De 2006 para 2007, o Brasil apresentou um crescimento de 17% neste segmento. Com o aumento do poder aquisitivo da população brasileira, esse crescimento tende a ser maior? E o que dizer de China e Rússia, que, no mesmo período, registraram 92% e 68% , respectivamente, de aumento no consumo de Luxo? Para discutir essas e outras questões, será realizada entre os dias 1 e 3 de setembro, em São Paulo, a I Conferência Internacional do Negócio do Luxo – ATUALUXO 2008.Organizada pela MCF Consultoria e Conhecimento, de Carlos Ferreirinha, o evento reunirá 28 executivos de algumas das marcas mais luxuosas do mundo para discutir cases mundiais, desafios e oportunidades na região e educar a esfera pública governamental.Ferreirinha atualizou nossos leitores sobre o assunto no artigo publicado na edição 69 da revista HSM Management. Com uma taxa de crescimento anual invejável, entre 15% e 22%, o mercado de luxo definitivamente entrou na pauta das discussões mundiais. Alguns mercados chegam a crescer a taxas bem maiores isoladamente, como é o caso de países como China, Índia e o eixo do Leste Europeu e Rússia. Já mercados tradicionais como o norte-americano, o europeu e o japonês cresceram menos e projeta-se que não avancem além de 7% em 2008. O mercado brasileiro tem se expandido nos últimos dois anos em média 17% ao ano, alcançando o faturamento de US$ 5 bilhões e demonstrando oportunidades em regiões não muito exploradas até bem pouco tempo, como o interior de São Paulo e as regiões Norte e Nordeste.As expectativas são de que 2008 será um ano especial para a atividade do luxo no Brasil. Muitos são os projetos que, executados, garantirão pelo menos a repetição da média do crescimento do mercado dos últimos anos, se não sua superação. As empresas têm demonstrado o vigor do crescimento, tanto no Brasil como no exterior. Praticamente todos os grandes grupos de luxo do mundo –de diversas atividades empresariais, como automóveis, alimentação, bebidas, hotelaria, jóias e relógios, entre outras– têm apresentado excelentes resultados de faturamento e lucratividade. Apesar do desaquecimento do mercado norte-americano, as estimativas para os resultados deste ano continuam muito otimistas. E o que vem impulsionando esse segmento? Entre uma série de razões, a profissionalização empresarial, aliada ao processo de democratização do acesso ao luxo –a atividade altamente exclusiva e elitista do passado ganha cada vez mais ares contemporâneos de acessibilidade e influencia uma série de novas atividades, originando, assim, o chamado “novo luxo”. Ou seja, vivemos novos tempos (leia-se “o passado não tem volta”).O conceito e a percepção de exclusividade têm sido alterados com isso? Evidentemente que sim. E, por esse motivo, as marcas aumentam sua preocupação com a severa gestão. Mas a democratização é um processo irreversível. Os mercados mundiais cresceram. A riqueza disponível no mundo aumentou. Novas classes de consumo têm surgido em todas as partes. O movimento dos afluentes é uma realidade em diversos mercados do planeta. Tudo isso leva ao incremento do consumo aspiracional, bem traduzido na frase “Dai-me o luxo e esquecerei as necessidades”. Não há dúvida de que o marketing agressivo da atividade vem mudando a percepção de luxo, como bem dito pela escritora Dana Thomas em Deluxe –mas para melhor, em minha opinião. A marca Louis Vuitton, bastante criticada pela autora em seu livro, tornou-se a marca de luxo mais valiosa do mundo. Deixou de representar o luxo inacessível e posicionou-se como de luxo intermediário.
Qual é o problema em relação a isso? A questão que merece reflexão, muito mais importante, é outra. Até quando será possível esse movimento da Louis Vuitton e de tantas outras marcas? Esse é o desafio e a responsabilidade dos gestores. No passado, as marcas eram administradas exclusivamente pelas vontades e intuições e muitos desses movimentos foram desastrosos. Atualmente, porém, executivos administram focados em resultado –a intuição passa a ser mais uma peça do quebra-cabeça. O poderoso Hotel Rit z Carlton, que muitos ainda crêem existir somente em Paris, já possui mais de 40 operações no planeta e, em breve, também estará no Brasil. A Cartier tem mais presença mundial do que a maior empresa da Terra, o Wal-Mart. A conservadora e tradicional Baccarat fez parceria com o designer pop Philip Stark. A sofisticada Veuve-Clicquot tem uma linha de mobiliário assinada pelo vanguardista Karin Rashid. São tantos os exemplos que temos de ver a democratização e a massificação da atividade do luxo como necessárias. Mudar sempre. Mudar inclusive para se manter vivo nos próximos cem anos.
Novos tempos!

1ª. Conferência Internacional do Negócio do Luxo -ATUALUXO 2008

Pela primeira vez, o Brasil sediará um evento internacional do mercado de luxo no Brasil, de 1 a 3 de setembro próximo, no Hotel Renaissence em São Paulo.Movimentando USD 210 bilhões ao ano no mundo e USD 5 bilhões no Brasil, este segmento não é mais modismo, mas efetivamente um segmento de negócios expressivo e em plena ascensão com crescimento na China de 98% no ano de 2007. No Brasil enquanto o PIB cresceu 5,4% em 2007, o mercado de luxo cresceu 17% segundo pesquisa realizada pela GFK e MCF Consultoria.Com o objetivo de posicionar o evento no calendário das Conferências Internacionais do segmento do Luxo e Premium, além de educar o mercado, os formadores de opinião, o Governo Brasileiro, os executivos, a imprensa e os profissionais sobre as atividades desta segmentação, a MCF Consultoria capitaneada por Carlos Ferreirinha e Daniele Costa, tem como objetivo beneficiar o setor com uma visão empresarial, social e educacional de negócios. Além de consolidar o Brasil como importante mercado nesta atividade de negócios.

FONTE: HSM

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